A linguagem sexista é o tipo de linguagem que aparece no seio do patriarcado. A língua encerra uma determinada conceção do mundo e com ela se transmite grande parte da forma de pensar, sentir e atuar de cada sociedade, e é mediante ela que cada nova pessoa integrante de uma comunidade se vai informando do mundo ao que se incorpora, condicionando a sua vez, a sua forma de pensar e o seu comportamento. O patriarcado deu lugar a uma linguagem bem adaptada á conceção do mundo andro-cêntrica; o que afeta só aos homens aplica-o aos seres humanos em geral e apresenta ao homem como paradigma da espécie humana. Ademais o género gramatical funciona apresentando o masculino como especifico, só para os homens, e como genérico, abrangendo ambos sexos, o que obriga as mulheres a sentir-se incluídas ou excluídas através dos roles sexuais. O feminismo vê a necessidade de novas palavras e definições, sem as conotações que o patriarcado lhes revestiu, para pensar-se e pensarmos a realidade .
MNG propomos, no 17 de maio, somar as vozes do feminismo galego na defessa da nossa língua desde uma perspetiva de género.
