Como bem sabeis nos últimos tempos o “Anteproxecto da Lei de Apoio á Familia e á Convivencia” está a ser objeto de debate no Parlamento Galego. Com este anteprojeto de lei o PP pretende, seguindo a doutrina no seu tempo defendida pela Sección Femenina, que retornemos a um modelo de família tradicional e patriarcal no que as mulheres ficamos relegadas ao âmbito doméstico e aos papeis de mães e cuidadoras.
Depois de ter-se aprovado a “Iniciativa lexislativa popular en defensa do matrimonio e da familia” que promoveram em todo o Estado os setores mais reacionários da sociedade na próxima terça-feira 28 de Junho vai ser apresentado no Parlamento da Galiza para a sua aprovação definitiva o dito Anteproxecto de Lei. Esta lei regressiva, de ser aprovada, suporia um grave recorte dos direitos das mulheres, dos nossos direitos.
No seu pensamento retrógrado o PP esquece que o modelo de família patriarcal está esgotado e que foi substituído por outros que buscam adaptar à realidade de hoje. As famílias neste século XXI compõem-se de mulheres que cuidam às suas filhas e filhos sós, pais e mães solteiras, as famílias homoparentais que tentam superar todo prejuízo conservador e homofóbico. Todos estes modelos podem chegar a ser bem mais beneficiosos que a família tradicional à que o PP seguindo o ditados da Igreja e do Opus Dei nos querem fazer voltar.
Por isso desde a Plataforma de Organizações Feministas fazemos um chamado, uma convocatória aberta a todos os coletivos de mulheres e a toda a cidadania para que acoda o dia 28 de Junho desde as 16.00h diante do Parlamento da Galiza, até que remate o debate para mostrar a nossa indignação e rechaço contra a Lei Família.
Acode, divulga e participa.
nomaleidefamilia.org
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