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Mulheres Nacionalistas Galegas apoiam as pessoas que vam ser julgadas o 23 de outubro ás 9h  nos julgados de Fontinhas  em Compostela.

Um idioma é a cosmovisom dumha comunidade de falantes. Cada idioma apreende-nos umha certa conceiçom do mundo e com ela transmite-se parte do pensamento, do jeito de agir e sentir que tem umha sociedade. Ao mesmo tempo a língua actua no interior da pessoa, servindo de veículo de articulaçom do pensamento conformando o que chamamos funçom de identidade.

A medida que apreendemos umha língua imo-nos informando do mundo que nos rodeia e a conceiçom da realidade que nos transmite vai condicionar as nossas formas de pensar, ser e estar.

Umha realidade social conformada polo patriarcado manifesta umha discriminaçom de género que se reflicte numha conceiçom do mundo androcéntrica; o ser humano masculino considera-se como centro do universo e fai equivaler o masculino ao humano em geral.

Esta ordenaçom da sociedade patriarcal transmite-se por umha linguagem também androcéntrica, onde o masculino (e estamos a falar quando o génerogramatical se refere a homes e mulheres) tem duas valências: considera-se genérico, integrador, universalizador e, ao mesmo tempo, específico, só para os seres humanos de sexo masculino; polo tanto a utilizaçom quantitativa e qualitativa é enorme, configurando-se na “norma”. O feminino só se vai utilizar como termo específico para referir-se às mulheres, significa a excepçom, o residual, o outro, o que nom tem categoria abondo para abranger a toda a humanidade.

Somos Feministas e Galegas e nossa lingua sempre vai ser o galego e com linguagem inclusiva.

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