Services

How can we help you?

Web design

Fusce sagittis et nisi in feugiat

SEO Services

Fusce sagittis et nisi in feugiat

eCommerce

Fusce sagittis et nisi in feugiat

Social media marketing

Fusce sagittis et nisi in feugiat

Advertisement

Fusce sagittis et nisi in feugiat

Desafiar ao patriarcado: aborto livre e gratuito

by | Mai 29, 2009 | Uncategorized | 0 comments

p5230513.JPG

A legalizaçom do aborto é umha luita històrica do movimento feminista  em defesa da independência das mulheres. Afirmar que a mulher pode escolher ou nom pola continuidade dumha gravidez indesejada significa dizer que ela tem direito de dispor sobre o seu próprio corpo,a sua integridade fí­sica e exercer livremente a própria sexualidade.
Na nossa sociedade, a luita pola legalizaçom questiona os valores e estruturas sociais dominantes. As mulheres estamos muito afectadas por este sistema que tem como eixo fundamental a opressom para a sua continuidade. Por isso,a nossa luita está conectada com a transformaçom desta sociedade. Umha sociedade justa  só será possivel quando acabarmos com as bases que sustentam e legitimam a desigualdade, a guerra, a opressom, a discriminaçom, a violência, o racismo, etc
Transformar a sociedade passa por questionar as imposiçons de padrons, e a luita polo direito ao aborto representa o questionamento da maternidade como destino biológico de todas as mulheres.
Somando-se a isto a proibiçom do aborto também gera profundos problemas para a saúde das mulheres. Esta discussom tem ganhado espaços nos meios de comunicaçom, a partir dumha visom conservadora que busca suprimir direitos conquistados polas mulheres. Isto coloca ao movemento feminista num momento decisivo no que há que construir umha ampla mobilizaçom a favor do direito ao aborto.
O nosso corpo pertence-nos? É umha bandeira central para o movimento feminista desde os anos 1970. Essa afirmaçom expressa a luita das mulheres pola independêcia sobre as nossas vidas e denuncia o controle dos homens, do Estado, das instituiçons religiosas e do mercado sobre o corpo e a sexualidade feminina.
Este controle dá-se de diversas formas: a imposiçom de um padrom de beleza e feminilidade; a maternidade vista como destino natural e obrigatório; a negaçom do direito ao aborto
Ser nai deve ser umha escolha, e nom umha obrigaçom. A gravidez implica mudanças profundas na vida dumha mulher: desde o aspecto emocional e fí­sico, até o seu projeto de vida. O livre exercí­cio da sexualidade deve ser desvinculado da maternidade.
Os setores que som contrários à  legalizaçom, do aborto buscam como basamento a defesa da vida. A afirmaçom de que a vida se inicia a partir do momento da concepçom busca deslocar o debate do plano dos direitos das mulheres, e colocar no centro o direito á vida do feto. O próprio nome do Movimento Pro-vida busca induzir que o lado oposto seria contra a vida.
Fala-se muito do direito à  vida, mas a vida das mulheres é o que menos importa para este setor. O argumento de defesa da vida pressupom que desde a concepçom existe um ser humano e tem por fundamento a igualdade dessa vida á  de qualquer pessoa adulta. Existem calorosas discussons sobre os direitos do nascituro, em busca de saber se o feto pode ou nom ser um sujeito de direitos, ou ainda, o de determinar o momento em que a vida se inicia. Essas falsas polémicas buscam esconder o caráter religioso da discordáncia, dissimulado por um (pseudo) discurso jurí­dico ou científico. Na verdade, as origens históricas da condenaçom do aborto pela Igreja Católica, umha grande impulsionadora do movimento anti-aborto, estam intrinsecamente ligadas a outras preocupaçons com a sexualidade e a reproduçom. No catolicismo, o sexo deve ter funçom estritamente procriativa; se tiver outra finalidade, como o prazer, é pecado. Assim, condena nom só o aborto, mas a masturbaçom e qualisquer medida contraceptiva ou de planejamento familiar (anticoncepcional, camisinha, DIU, ligadura, etc).
A determinaçom do momento em que se á¡ o iní­cio da vida sempre será uma convençom social, seja de base moral, jurídica, filosófica ou religiosa. Mas um dos elementos importantes que os setores anti-aborto fazem questom de ignorar é que o Estado tem que ser laico. Isso significa que as polí­ticas de Estado nom podem ser guiadas por valores religiosos, independente das religions.
A questom do aborto deve sair dos juí­zos morais e ser encarada pela sociedade como tema central na questom da saúde sexual e reprodutiva da mulher.

Neste sentido reclamamos:

  • A extinçom de prazos para interrupçom da gravidez, e mais  quando suponha um grave perigo para a nai ou quando o feto presente graves malfomaçons; nos demais supostos deveria-se tender a equiparar a lei com a de paises como Holanda e a Suecia onde os prazos som de 24 e 18 semanas respectivamente.
  • A garantia da pática do aborto na rede sanitária pública,e a elaboraçom dum protocolo comum e a defesa da plena capacidade das mulheres para decidir sobre a interrupçom a partir dos 16 anos.
  • A inclussom da Educaçom  afectivo-sexual no currículo escolar, tal e como é recolhido na Lei Integral contra a Violência de Gênero.
  • A despenalizaçom de todos os supostos de interrupçom voluntaria da gravidez, en concreto  dous artigos do Codigo Penal que anulam o direito, e a inclusom da interrupçom voluntaria numha lei de Direitos Sexuais e Reproductivos.
  • O direito pleno das mulheres a ser nais, ja que é um direito e nom umha obrigaçom. Polo tanto o direito das mulheres a decidir.

Ligaçons de interesse:

conclusions-subcomisom-congreso-sob-o-ive.pdfÂ

intervencom-comite-expertos.pdf

intervencom-organizacons-feministas-convocadas.pdf

intervencom-themis-aborto.pdf

lei-organica-aborto-9-1985-de-5-de-julho.pdf

proposta-esquerra-republicana.pdf

artigo-doris-benegas.pdf

p5230521.JPG

p5230522.JPG

p5230523.JPG

p5230524.JPG