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17th maio 2019 dia inteiro
2019-05-17T00:00:00+02:00
2019-05-18T00:00:00+02:00

O Dia das Letras Galegas é um dia de celebração e de reivindicação em torno da língua galega. Começou a celebrar-se no ano de 1963, coincidindo com a celebração do centenário da primeira edição dos Cantares Galegos de Rosalía de Castro (17 de maio).

Dia das letras galegasSe não nos nomeias, não nos escutas.
Se não temos voz, não temos direitos nen liberdades

Há um ditado do povo inuíte, um dos três povos aborígenes do Canadá, que diz que a língua é o único instrumento que se afia com o uso. Uma forma de transmitir uma discriminação pode ser por meio da língua. Ela é o espelho de valores e do pensamento da sociedade que cria, utiliza e transforma seus conteúdos linguísticos.

A linguagem constrói, cria consciência e estrutura ideológica, modifica o pensamento das pessoas, modela o espírito e remunera a imaginação para nos construirmos nas relações sociais. Como a língua é um reflexo da sociedade, ela é capaz de transmitir e reforçar os estereótipos e papéis considerados “adequados” para homens e mulheres na sociedade. Ela não é sexista, mas o uso que fazemos cotidianamente dela pode ser.

A ideia da linguagem inclusiva de gênero é exatamente: desconstruir a ideia de masculino como universal e desconstruir o uso sexista da língua na expressão oral e escrita que só reforça as relações assimétricas e nada equitativas de gênero. A linguagem sexista se utilizada de forma integral, impõe que “o masculino (homem) é empregado como norma, ficando o feminino (mulheres) incluído como referência ao discurso masculinizado”.

Trabalhar a linguagem inclusiva em nós é dar visibilidade para as mulheres em todas as esferas e dar mais publicidade para a participação feminina que sempre existiu na construção histórica da Galiza, mas nem sempre destacada.

Incluir as mulheres em qualquer referência oral e escrita é optar por uma linguagem não discriminatória e parar de naturalizar estereótipos nos textos e em nós. A língua é uma ferramenta viva e em constante transformação  e cabe a nós nos trans-formarmos para promovermos a igualdade de gênero.

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Aguardamos mais mil primaveras para o galego

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