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Com textos de :

Mercedes Oliveira Malvar e Amada Traba Diaz

Doris Benegas Haddad

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Ás sombras da Igreja católica, as misogínias renovam-se continuamente. A Igreja de Roma segue a manter a esencia do seu discurso, a ser a gram represora da mulher ao serviço do sistema patriarcal.

 

A sua jerarquía despregou toda a influencia moral e política que adquiriu em séculos de dominios corpos e mentes para bloquear cada projecto que alentara a autonomia das mulheres.

 

Nos últimos tempos depois do anúncio de mudanças na materia de religiom, no matrimonio… a Igreja viu ameaçada a sua posiçom de poder e privilegios, impensáveis num estado constitucionalmente separado da Igreja:

 

  • A Igreja católica percebe do Estado um financiamento milhonario de legalidade incerta.

  • A Igreja católica tem importantes concessons no sistema educativo, um negocio ideológico e económico, que atingue mesmo aos centros públicos.

  • A Igreja católica condena aos movimentos feministas baseándose no argumento de que a biológia impuso-nos ás mulheres um papel de subordinaçom natural e defende a nossa reclussom na casa, ao servicio da familia….

  • A Igreja católica atenta contra a saúde. Nom se conforma com que as suas normas sejam seguidas por quem queira senom que pretende que esas normas afectem a todo o mundo. E por todo o mundo tenhem importantes efectos no controlo da natalidade ou na defessa contra a SIDA. A saúde tamem atingue aos embaraços adolescentes, á anticoncepçom, aos mitos sobre a homosexualidade, à violência patriarcal. No seu objectivo de manter umha estrutura repressora nom duvida em empregar argumentos falsos, acientitíficos e discriminatórios.

 

Como é possivel que siga gozando de privilégios, como se lhe pode conceder umha mayéria escolar para que transmita e difunda umha doutrina perigosa, fundamentalista e acientífica en centros públicos de ensino?

 

Como podemos seguir escoitando teses sobre a maldade intrínseca das â??ideologias de géneroâ? culpáveis, segundo Ratzinger, de â??destruir famìlias, vidas e naçonsâ??

 

� preciso que a separaçom entre a Igreja e o Estado seja real e definitiva.

 

Numha sociedade nom sexista nom há espaço para a submissom do político ao religioso, nom há espaço para a intolerância de bispos, iman ou rabinos regendo a nossa vida e os nossos corpos.

 

 

 

Mulheres Nacionalistas Galegas

 

 

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