Com este novo assassinato topámo-nos com a face mais cruel da violência de género e lembra-nos ao feminismo na Galiza a necessidade de estar ativas pois ainda nos queda muito por fazer.
Depois de anos de luita feminista conseguimos que se aprovaram leis específicas que reconhecem a violência de género como um problema social que tem a sua origem nas normas estabelecidas na cultura patriarcal.
Para nós as violaçons e agressons sexuais, os mãos tratos físicos e psíquicos, o controlo sobre a nossa sexualidade, a discriminaçom salarial, a feminizaçom da pobreza, a falta de reparto equitativo nas tarefas domésticas, a negaçom do nosso direito a decidir livremente sobre a nossa saúde reprodutiva, as dificuldades “extra” para a participaçom social e a vida pública, a continuidade das exigências de rol e a escassa atençom efetiva que todo isto provoca nas instituiçons; todas som manifestaçons da sociedade patriarcal.
Na Galiza estamos a assistir a um desmantelamento das redes públicas que ajudavam na luita pola igualdade, isto constitui sem dúvida umha agressom aos direitos básicos.
Luitemos contra a violência de género porque por cada mulher que é vítima da violência machista, toda a sociedade esta a dar um passo atrás na luita polos mais elementares direitos democráticos.