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Novo assassinato de uma mulher na Galiza, e foi no seu posto de trabalho.

As declarações do presidente da Câmara de Carral são inadmissíveis. Respostemos na rua, a este novo caso de violência de género, porque o machismo mata e estamos fartas de tanta passividade por parte das autoridades ante os sangrantes casos de terrorismo machista.

O que disse o presidente da Câmara de Carral, José Luis Fernández Mouriño, foi: Acho que nunca houve (denúncias por violência machista), mas ele ultimamente, estava um tanto abandonado, estava em desemprego, bebia… (fonte: Europa Press)

Por quê ao narrar casos de terrorismo machista segue-se a insistir neste tipo de dados? Acaso ao descrever outros fenómenos de violência social fala-se deste tipo de coisas?

De nada informa o facto de que uma pessoa beba, esteja em desemprego ou abandonada ou coisas pelo estilo quando se fala de um fenômeno no que outros agressores nem bebem, nem estão em desemprego, nem estão abandonados. E a enorme maioria dos que bebem, estão em desemprego ou abandonados não assassinam.

O problema do que estamos a falar não tem a ver com situações individuais, senão com um comportamento social de dimensões enormes: desde que há estatísticas (em 2003) vão já mais de 600 mulheres assassinadas no Estado Espanhol.

Respostemos na rua a este novo caso de violência de género, porque o machismo mata e já estamos fartas.

Concentrações:
Compostela: 13-12 às 20:30. Na Porta Do Caminho.
Ferrol: 13-12 às 20h diante da Câmara municipal.

Vigo: 13-12 ás 20h diante do Marco