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O 15O, milhões de pessoas tomaremos de novo as ruas para demonstrar a nossa indignação e a nossa rejeição contra as recortadas sociais e demonstrar que não somos mercadorias em mãos de capitalistas e governantes ao seu serviço.

Esta é uma convocação internacional e na Galiza sairemos à rua. Como Feministas trabalhemos intensamente para fazer visível que as recortadas sociais também estão marcadas pelo género, pelo sistema de dominação patriarcal. E também nos propomos nos fazer visíveis neste 15O como mulheres e como feministas.

A revolução será feminista ou não será!!
Nem oprimidas pelo patriarcado nem explodidas pelo capitalismo

Agora que estamos a recuperar as nossas praças, também podemos nos propor o debate sobre os nossos espaços nas casas, na vida quotidiana, na realidade do dia-a-dia. Debater o lugar da família, os papéis que sustenta, os autoritarismos que reproduz, como lugar de afirmação do patriarcado. Imaginar novas formas de viver as nossas relações, na casa, na praça, e também nas organizações populares que vão nascendo ou se vão transformando atravessadas por este tempo histórico insurgente.

Claudia Korol

Manifesto da convocatória mundial:

O dia 15 de outubro gente de todo o mundo tomará as ruas e praças. Da América à Ásia, da África à Europa, as pessoas estão-se levantando para reclamar seus direitos e pedir uma autêntica democracia. Agora chegou o momento de nos unirmos em um protesto mundial.
Os poderes estabelecidos atuam em beneficio de uns poucos, ignorando a vontade da grande maioria sem que se importem do custo humano ou ecológico que tenhamos que pagar. Esta intolerável situação deve terminar.
Unidas em uma só voz, faremos saber à classe política, e as elites financeiras a quem servem, que agora somos nós, as pessoas, quem decidiremos nosso futuro. Não somos mercadorias nas mãos de políticos e banqueiros que não nos representam.
O 15 de outubro nos encontraremos nas ruas para botar em ação a mudança global que queremos. Nos manifestaremos pacificamente, debateremos e nos organizaremos até o conseguir.

É a hora de nos unirmos. É a hora de nos ouvirem.

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