vemo-nos em Compostela o 18 de outubro: somos feministas e a nossa lingua também

A lingua encerra umha determinada conceiçom do mundo e com ela se transmite grande parte da forma de pensar, sentir e actuar de cada sociedade, e é mediante ela que cada nova pessoa integrante de umha comunidade se vai informando do mundo ao que se incorpora, condicionando á  sua vez, a sua forma de pensar e o seu comportamento. O patriarcado deu lugar a umha linguagem bem adaptada à conceiçom do mundo androcéntrico o que afecta só aos homens aplica-o aos seres humanos em geral e apresenta ao homem como paradigma da espécie humana. Ademais o género gramatical funciona apresentando o masculino como especifico, só para os homens, e como générico, abragendo ambos sexos, o que obriga às meninhas a sentir-se incluidas ou excluidas através dos roles sexuais. O feminismo ve a necessidade de novas palavras e definiçons, sem as conotaçons que o patriarcado lhes revestiu, para pensar-se e pensarmos a realidade.

                 NA GALIZA SEMPRE EM GALEGO E COM UMHA LINGUAGEM NOM SEXISTA