Escolha uma Página

 25-julho-2006-002.jpg

A lingua reflicte umha determinada concepçom do mundo asumida pola coletividade que a fala. Desde MNG decidimos deliberadamente nom utilizar o termo de â??patriaâ? que etimologicamente significa â??terra dos paisâ?, este termo reforça a ideia do patriarcado, que para nós é um  objectivo fundamental  a erradicar  na nossa luita como feministas galegas.
Estamos a assistir á maior crise do capitalismo dos últimos oitenta anos e como sempre querem que paguemos as súas conseqüências a clase trabalhadora, os sectores do agro, do  mar, em gêral os sectores populares. Os despedimentos, os expedientes de regulaçom de emprego e a nom renovaçom de contratos convértem-se a diario no drama de muitas pessoas condeadas ao paro, e a miséria.  Esta situaçom afecta dumha maneira muito especial às mulheres.
Existe umha corrente involucionista, impulsionada por sectores poderosos do capitalismo espanhol e a sua armaçom institucional e mediática, e tem como punta de lanza à Conferência Episcopal Espanhola. Dita corrente involucionista, com as súas diversas expressons, está a afectar aos direitos individuais e colectivos das pessoas, aos direitos da nossa naçom, da nossa lingua e da nossa cultura, ao gasto social, aos direitos das mulheres,�
Na Galiza desde que governa o PP,  fai tam só um ano, estamos a assistir a umha involuçom acelerada: Lei de maternidade,  lei de familia, desapariçom do SGI,  ataque frontal a nossa lingua, reconversom dos Centros Querote, impedimentos para poder ejercer com liberdade a nova lei do Aborto, privatizaçon dos serviços públicos como sanidade e ensino, limitaçom em recursos sociais, etc . Todas estas medidas contam com o apoio da Igreja Catolica à que nom lhe chega com todos os milhons de euros que recaudam pola sinatura do Concordato  com o Estado Espanhol desde 1953, senom que planificam visitas do seu Jefe do Estado (do Vaticano), como a que tem prevista para novembro ao nosso pais, na  que a Junta vai gastar quatro milhons de euros.
Temos que orientar num sentido anticapitalista, democrático  e antipatriarcal a nossa luita para conquerir um cambio radical desta sociedade. Neste senso é muito importante para o feminismo na Galiza aprofundar na reflexom teórica,  na  autoorganizaçom e nas formas de luita. � um reto que temos que afrontar e estamos seguras de ser quem de  faze-lo para conquerir umha Galiza livre e nom patriarcal.

O 25 de julho MNG, estaremos na Alameda de Compostela com umha mesa de distribuiçom do nosso material: livros, colantes, chapas, bandeiras feministas, camisolas, � pasa polo nosso posto, aguardamos-te.

Share This