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Onte na cidade de Vigo conhecimos o horror dum novo caso de terrorismo machista. Cristina Gonzalez Sacau,  de 39 anos con duas crianças de oito anos era  assasinada a mans do seu marido, o matrimonio estava num proceso de separaçom, ás mulheres, ás feministas estas historias soam-nos moi semelhantes: “  matei-na porque era minha”.

Lemos com tristura os jornais , nom só por tratar-se dum novo assasinato dumha mulher, que já abonda, senóm que há que engadirlhe o tratamento informativo que poderiamos denominar desinformativo dado pola maioria dos meios de comunicaçom. Assim frases como  “mujer muerta”, “supuesto asesino”, relatar as opinións da vecinhança, com os sempre recurridos tópicos de: ”nom o esperavamos”,” era moi bom”, ”moi trabalhador”, “moi pacifico”, “ela tinha  mal genio”,  que escoitarom “berros de auxilio, golpes fortes, mas como logo houvo silencio” nom fixerom nada. Certos jornais reproducem sem pudor estas frases  sem cavilar das  que se poderiam deducir claros casos de denegaçom de auxilio,  mas prevalece o morboso da noticia.

Precisamos um compromiso muito firme para rematar com o machismo e a desigualdade que ainda hoje impera na nossa sociedade, precisamos umha implicaçom integral dos poderes públicos a todos os níveis. Precisamos  concienciar a toda a cidadanía de que éste é um problema que tem a sua origem na sociedade patriarcal, que ainda ao dia de hoje fai que as mulheres e homes asumamos roles diferentes. Namentras a ciudadania siga a mostrar sorpresa e a justificar determinados actos como arrebatos de loucura e nom como um efecto da sociedade patriarcal nom poderemos avanzar .

Neste contexto de crise onde a precariedade, a desigualdade , a eliminaçom do Estado de Benestar  som cada día mais patentes , e as soluçons neoliberais  propostas para superar  a crise  compartem com o patriarcado á volta ao fogar da mulher e o recorte dos nosso direitos xustificando a violencia de xénero  o que vai  agravar a situaçom ja crítica das mulheres a dia de hoje.

Hoje mais que nunca é necesario que o feminismo  nos mantenhamos unidas para nom permitir dar nem um só paso atrás na conquista dos nossos direitos.

Exigimos o cumplimento da Declaración de Compostela na que o Colexio de Xornalistas –CPXG- asumiu no 2.004 unha serie de recomendacións no tratamento informativo da violência de género:  http://goo.gl/xWLgo .

Manifestamos a nossa adhessom á convocatoria da concentraçom que tivo lugar hoje dia 12 às 11:00h. diante do Concelho de Vigo e assim memso fazemos um chamado a participar nas convocatorias

Em Vigo a MMM para o dia 13 às 20:00h diante do MARCO.

Em Compostela a Rede Feminista Galega o día 13 às 21:00 h. na Porta do Caminho

Imagens Vigo :

Concentraçom dia 12 diante do Concelho   http://goo.gl/R2SpX

Concentraçom dia 13 diante do MARCO       http://goo.gl/0LVRW